- os convites para as mesas e palestras podem ser retirados no SAC do Sesc Londrina e Sesc Aeroporto (2 por pessoa)
- as escolas podem agendar turmas pelo telefone 3378.7830 com Vera
- os interessados em obter certificado da UEL devem ter 80% de participação nas mesas e palestras e fazer a solicitação pelo sitewww.uel.br mediante taxa de R$ 5,00
11/09/2010
Semana Literária no Sesc Londrina
18/05/2010
LANÇAMENTO Da face do fogo EM SAMPA E NO RIO
Lançamento de CONVERSAS COM EMILY DICKINSON, de Marcelo Ariel
12/04/2010
VINTE VEZES COYOTE
Dossiê com o poeta e artista plástico Rodrigo de Haro, poemas do dramaturgo Mário Bortolotto, conto do poeta norte-americano Delmore Schwart, fotografias de Egbertoogueira e relatos oníricos da portuguesa Anna Hatherly são destaques do novo número da revista COYOTE, lançada com duas capas diferentes
"A linguagem da poesia será fatalmente constituída por sucessivo espanto, ou não será nada". É o que afirma em entrevista o poeta e artista plástico catarinense Rodrigo de Haro (1939), no dossiê dedicado à sua obra poética no novo número da revista de literatura e arte Coyote. Editada em Londrina (PR), traz também dois textos inéditos do livro Um Bom Lugar Pra Morrer, de Mário Bortolotto e quatro fragmentos de Exercícios de Estilo, obra do francês Raymond Queneau, um dos autores mais experimentais da literatura francesa do século 20. Maurício Arruda Mendonça apresenta e traduz (do japonês) os haikais da nipo-londrinense Mityio Sugimoto. A revista apresenta ainda o conto "Nos Sonhos Começam as Responsabilidades", do poeta norte-americano Delmore Schwartz (1913-1966), e, pela primeira vez no Brasil, poemas do beat Bob Kauffman (1925-1986).
Seguindo em seu compromisso em revelar novos talentos, a Coyote 20 apresenta também poemas de Samantha Abreu, Luiz Felipe Leprevost e Ponti Pontedura. Outra novidade da edição são as duas capas diferentes com fotos de Egberto Nogueira.
Em seus oito anos de atividade, Coyote prossegue abrindo espaço para novos autores, resgatando e apresentando nomes importantes das letras e das artes, de épocas e lugares diferentes, instigando a reflexão e a criação literária. A revista é patrocinada pelo PROMIC (Programa Municipal de Incentivo à Cultura) da cidade de Londrina.
COYOTE é editada pelos poetas Ademir Assunção, Marcos Losnak e Rodrigo Garcia Lopes. Projeto gráfico de Marcos Losnak. Distribuição nacional (em livrarias) pela Editora Iluminuras.
COYOTE 20 // 52 páginas // R$ 10,00
Uma publicação da Kan Editora. Vendas em livrarias de todo o país pela Editora Iluminuras – fone (11) 3031-6161 (site: www.iluminuras.com.br). Pode ser adquirida também na internet pelo Sebo do Bac: www.sebodobac.com
Contatos: losnak@onda.com.br / rgarcialopes@gmail.com / zonabranca@uol
PATROCÍNIO: PROMIC - PROGRAMA MUNICIPAL DE INCENTIVO A CULTURA – SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA DE LONDRINA (PR) .
11/01/2010
o tempo visto pelas mãos de Ernani Fraga
TEMPO
tempo...
substantivo magro, malogro masculino,
amálgama desatento com delicadeza áspera
de cheiro de chuva na terra
madeira verde no fogo
memória do pó, da pedra, do excremento,
escarafuncha
o chão
dos horizontes findos
a poeira é a
do amestrador de silêncios
são lírios
de sons em asas líquidas, escorre
- de joelhos, contrito –
pelos tijolos lúbricos,
engonços, rachaduras,
ternuras e vilezas
no frontispício do momento súbito,vago, poliédrico
de ave, de peixe, de amante, tronco ou árvore
ontem
: voeja
flor de corte e solo misturado
: finca
no coração ardor de prego
em brasa no palor líquido, incompressível
nos ângulos dos vôos livres
mas fibrila
a tarde amarela, agiganta
- repentino - o que por bem tinha calado
ou feito pequenino
e é por isso
é por isso que há tempos
no tempo eu exista assim
inclemente, impenitente, verbo velho,velhaco,
insubsistente
paisagem assimétrica, monturo,
mutante (incoerentemente sempre menino)
na espiral constante da embriaguez adunca que ora é pressa
ora é eternidade
ora não passa nunca
Foto de Carlos Savasini
ERNANI FRAGA, paranaense de Campo Mourão, é advogado formado pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo/SP. Atuou como ator nas peças A Falecida, de Nelson Rodrigues, e Fando e Lis, de Fernando Arrabal, ambas sob direção de José Luiz Sconi; e na peça infantil Um elefantinho incomoda muita gente, de Oscar Von Phul, sob direção de Luis Camargo; Foi membro de Marcas Nossas – Grupo de Arte, tendo publicado, em parceria com Sueli de Souza e Edson Natuesper, o livro Marcas Nossas, cujos poemas deram ensejo à montagem do espetáculo Recital Noturno nº 1, levado à cena pelos próprios poetas na Casa de Chá Erva Doce,