16/12/2009

Poesia na Livraria - Dia 18/12 na Peripathus


...para quem estiver em Londrina, haverá uma escuta comentada do cd "A mulher das palavras", de Karen Debértolis na Peripathus Livraria.

A poeta londrinense apresenta seu recente trabalho envolvendo um repertório de poemas permeados de musicalidade, comentando individualmente cada faixa.


A sessão será na sexta-feira, 18/12, e terá início às 19:30, na Peripathus Livraria, Rua Piauí, 615.


Os CDs estarão disponíveis para aquisição no local.


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Peripathus Livraria
O hábito de ler.
Rua Piauí, 615 (entre as ruas Pernambuco e Prof. João Cândido)
43 3354-5060

14/12/2009

Mirisola falando sobre Bortolotto

que texto maravilhoso!!!

originalmente postado em Congresso em Foco http://congressoemfoco.uol.com.br/coluna.asp?cod_canal=14&cod_publicacao=31122

lindo, Mirisolla!!!!

14/12/2009 - 06h20

Seja bem-vindo, Mario Bortolotto

Já faz dez anos. Reagi com preguiça e desconfiança quando o Reinaldão Moraes me convidou para ir ao “teatro”: minha experiência dionisíaca se resumia às coxas da Matilde Mastrangi. Uma bosta de peça chamada “Uma cama entre nós”, cujo autor - se não me falha a memória - é Walcyr Carrasco. 1983 ou 1984.
Depois de todo esse tempo, Moraes me convenceu a ir ao teatro. Disse que a mulher do dramaturgo (que também era diretor e que também atuava na peça) era linda, e sabia trechos inteiros do meu livro de estréia,Fátima Fez Os Pés Para Mostrar na Choperia. Foi difícil resistir aos apelos de todas as minhas vaidades de uma só vez.

Eu fui, e agradeço ao Reinaldo todo dia, depois de dez anos, pelo que vi. Porque não se tratava apenas de teatro. Mas da história de um cara chamado Mario Bortolotto. Escrevi um livro confuso sobre isso, e reconheço que a mistura de ficção com realidade passou do ponto: devia ter aprendido com o Mario que essas coisas são minúsculas diante da amizade e da integridade das pessoas. De modo que não quero, aqui e agora, entrar no mérito dos vários talentos dele e da qualidade das peças que atua, dirige e escreve.
Não quero fazer nenhuma comparação e nenhuma conjectura. Nenhuma aproximação seria o bastante para dizer o que aconteceu semana passada. Uma tragédia seguida de um milagre. Por isso, acho que não é hora de “cobrar responsabilidades” – nem das autoridades competentes e nem das incompetentes. Todos sabem das transformações ocorridas na Pça. Roosevelt nos últimos anos – para o bem e para o mal. A conversa é outra.

Num momento desses, em que meu amigo está passando maus bocados no hospital, a Praça é o corpo dele. E o entorno (inclua-se o dever da resistência e a especulação sobre o que virá daqui para frente) é pura redundância.

Não quero fazer ficção nem tampouco me interessa a realidade imediata. Só quero dizer que o Bortolotto sobreviveu aos quatro tiros pelo mesmo motivo que a Bárbara Heliodora jamais vai entender o significado de sua obra. Ele sobreviveu porque é o Mario Bortolotto. Pelo mesmo motivo que me fez assistir a todas as peças dele, no mínimo umas vinte vezes cada uma, quero dizer que ele sobreviveu aos tiros porque é assim que acontece nos gibis que ele coleciona, ele sobreviveu para rir das piadas dos amigos, pelas noites de blues (das quais não participo), pelos tragos e pela sinuca e porque ele vem de longe e isso já faz um bom tempo, ele sobreviveu porque o Muttley e o Frankenstein de suas camisetas são à prova de bala, e porque ele reveza esses dois com Milles Davis, ele sobreviveu porque veio lá do Jardim do Sol e porque já havia sobrevivido à violência e ao amor do pai, ele sobreviveu aos quatro tiros porque nunca deixou de reagir à própria rotina e isso inclui (quem acompanha o blog dele sabe disso) levar quatro tiros no peito toda madrugada e fazer uma oração antes ou depois de ir dormir e acordar dilacerado, tanto faz sangrar na Santa Casa de Misericórdia ou na quitinete da rua Avanhandava; ele sobreviveu pelo amor de suas mulheres e pelo amor de sua filha; e porque a Fernanda D’Umbra foi mãe, mulher e filha e teve sangue frio e não esperou o Resgate chegar. Mais vinte minutos – segundo os médicos – e ele teria morrido.

Acrescente-se a reposição de mais 4 litros de sangue tipo A. E se você puder, leitor, doe sangue.

Um milagre todo ele é feito de coincidências e, às vezes, de um chiqueirinho de uma viatura policial que chega na hora certa, e é simples de entender: ele devia estar ouvindo La Carne no seu MP3 quando virou pro filhodaputa e disse “atira” e depois disse outra vez “atira, filhodaputa” e o filhodaputa descarregou a pistola, e o dramaturgo sobreviveu porque a luz que incide na poeira é exata e os seus diálogos são certeiros (quem viu as peças dele sabe o que estou falando); ele sobreviveu porque nunca precisou mais do que um sofá velho, três amigos e meia dúzia de latinhas de cerveja quente para contar suas histórias “vai lá garoto, vai fazer o que tem de ser feito” e também porque é um cavalheiro e porque é impossível um sujeito ser um cavalheiro se não for um touro também, sim, um touro que, depois de cinco dias já corcoveava na UTI, queria saber dos amigos, e escrevia seu primeiro bilhete depois do milagre “não chora filha, senão eu também vou chorar”; porque um milagre fica bem melhor com um pouco de poesia e outro tanto de prosa, por isso que ele agüentou o tranco: porque agora finalmente vai escrever o romance que eu e o Bactéria lhe cobramos faz um bom tempo, ele sobreviveu para poder voltar ao Hotel Marina no Rio de Janeiro, não aquele que acende, mas o Hotel Marina quando apaga, porque entendeu que é o mar que olha pra gente e não o contrário, ele sobreviveu porque domina a técnica de seguir na contra-mão e porque, quando levava quatro tiros no peito, ele, ao contrário do que muito filho da puta especulou, não estava brincando de representar, aliás, quando o cara tem uma 45mm apontada diuturnamente em sua direção, ele não tem alternativa diferente de dizer “atira, filhadaputa”, mas ele sobreviveu – também - porque intuitivamente sabia que a associação falsa que o jornalista almofadinha iria fazer sobre o assalto ao teatro e a “violência de suas peças” era tão mortífera quanto a 45mm que o atingiu, e ele sobreviveu para mais uma vez desmentir os canalhas, porque ele tinha de repetir que eles eram canalhas e que,embora estivesse pouco se cagando para a mentira deles (inclusive quando o ignoraram durante todos esses anos), ele não estava ali, no bar dos Parlapatões, fazendo teatrinho interativo para a distração de ninguém, ele sobreviveu porque teve a manha de assimilar golpes desleais até o último disparo e o nome disso é generosidade - ele sobreviveu porque seu anjo da guarda é casca grossa, e agora ele quer saber aonde é que foram parar seus coturnos, ele sobreviveu porque, entre muitas e iluminadas parcerias, fez dupla com o Carcarah, esse outro maluco que sabe o que é dar uma voadora na morte, Mario Bortolotto sobreviveu porque a mesma delicadeza que tira a vida de uns traz a vida de volta para outros.

E dentro de pouco tempo – como ele mesmo escreveu no último post antes da cagada - ele voltará ao bar, o mesmo Bortolotto de sempre, o Brucutu fundamental. Agora, com uma bala alojada no coração. Os mesmos cabelos grisalhos espetados, os bons e velhos coturnos, ele vai entrar no bar daquele jeitão dele, entre o desconjuntado e o lacônico, alguém vai cumprimentá-lo e ele responderá com um sorriso cansado “e aí, brother?” e então os seus amigos que ainda não se acostumaram com milagres não vão acreditar quando ele encostar no balcão e pedir mais uma ficha para pôr na porra da jukebox. Em seguida, a Marcinha vai trazer uma garrafa de água mineral. Para limpar o sangue que coagulou na serpentina. Para começar a noite. Porque ele está vivo. Porque ele sempre volta. Seja bem vindo, Mario Bortolotto.

* Considerado uma das grandes revelações da literatura brasileira dos anos 1990, formou-se em Direito, mas jamais exerceu a profissão. É conhecido pelo estilo inovador e pela ousadia, e em muitos casos virulência, com que se insurge contra ostatus quo e as panelinhas do mundo literário. É autor de Proibidão (Editora Demônio Negro), O herói devolvido, Bangalô e O azul do filho morto (os três pela Editora 34) e Joana a contragosto (Record), entre outros.

05/12/2009

Não nos tire o dramaturgo - Mário Bortolotto


hoje foi um dia bem esquisito, devido à notícia lamentável da tentativa de assalto ao espaço Parlapatões, na Praça Rooselt, no Centro de São Paulo.
houve agressões e Mário reagiu (alguéns, que não ele nesta específica circunstância, hão que reagir...uma hora dessas).
Carlos Carcarah (achei suas ilustrações como Carlos Carah), pseudônimo do ilustrador e ator Henrique Figueiroa (30 anos), foi baleado na perna, mas está bem.
Mário Bortolotto é londrinense (47 anos). um cara de talento excepcional, com uma voz belíssima, além de vocalista e compositor das bandas Saco de Ratos Blues e Tempo Instável (possui um cd de blues chamado Cachorros gostam de Bourbon), Mário é ator, diretor e dramaturgo brasileiro.
influenciado pelas histórias em quadrinhos, cinema, blues, rock e o movimento beatnik, seus espetáculos são originalíssimos.
possui 4 peças publicadas, um livro de poesia chamado Para os inocentes que ficaram em casa, romances (Mamãe não voltou do supermercado e Bagana na chuva), além de uma coletânea em 2006 de textos do seu blogue homônimo Atire no Dramaturgo.
NÃO, NÃO ATIRE, NÃO NOS TIRE O DRAMATURGO.
este que participou de festivais teatrais pelo Brasil com o seu grupo (fundado em 1982) inspirador (e por isso, tb homônimo) da vila cultural mais importante de Londrina: Cemitério de Automóveis.
Marião é vencedor do Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) pelo conjunto da obra em 2000 e do Prêmio Shell pela peça de sua autoria Nossa vida não vale um Chevrolet.
o artista mora e trabalha na capital paulista desde 1996, mas dá umas passadinhas na terra natal de vez em quando, como no Londrix, onde fez um show de arrebentar...fantástica banda Saco de Ratos Blues e a personalidade impactante do compositor e vocalista ainda ressoam aqui dentro...a nossa conversa tb, rapaz de bela voz.
e na madrugada de sexta pra sábado Mário foi baleado com 3 tiros e está em estado grave.
sempre esteve...Bortolotto é gravíssimo, intensíssimo e forte de vender saúde...todos torcemos pela sua recuperação, querido.
sábado angustiante...difícil...sábado mudo...aguardando vc.

beijoooo

Foto: Evelson de Freitas/ Agência Estado


ilustrações de Carlos Carah (carcarah)





12/11/2009

SARAU: PROSA, POESIA E OUTRAS DELÍCIAS

8º Ato

Quando: Sábado, dia 14 de novembro – 20h30 (cheguem no horário, o oitavo ato começa impreterivelmente às 20h45)

Onde: Na Vila Cultural Cemitério de Automóveis

Rua João Pessoa, 103 (entre a Quintino e J.K)

Fone: 3344-5998

O Sarau: prosa, poesia e outras delícias já é uma tradição no Cemitério. Nos esmeramos para produzir esse evento e ele tem trazidos bons frutos para todos. Pra quem não conhece é um encontro mensal onde preparamos um tema. O tema deste mês Comedy Tragedy com a presença de Márcio Américo . Depois deste ato o microfone é aberto ao público. O público também poderá contar sua Comedy Tragedy. Ainda haverá seleção de músicas de Herman Schmitz. A entrada é um prato de salgado ou doce. Tragam um prato pequeno


Patrocínio da Vila:

PROMIC

06/10/2009

Feira de Livros do Sesc


Ontem, (5), houve outra sessão de autógrafos do "Sensível Desafio", livro lindo da amiga Celia Musilli, no Sesc-Londrina (Rua Fernando de Noronha, 264). Um grupo de atores fez uma leitura dos poemas do livro. Este evento integra a Feira do Livro do Sesc, cujo tema, este ano, é "Jornalismo e Literatura."
Na próxima quarta-feira (7), a jornalista e poeta participa do debate "Crônica, um gênero brasileiro", no mesmo local, a partir das 19 horas.

Quem puder prestigiar não se arrependerá e tenho dito. ;)

05/10/2009

Rapsódias - primeiras histórias breves

Pessoal, tem festa dia 7 agora!

Rodrigo Novaes de Almeida lança pela Editora Multifoco, no Rio de Janeiro, o livro "Rapsódias - primeiras histórias breves".

Quem estiver por perto e puder, valerá à pena! ;)

O blogue do autor é - http://rodrigonovaesdealmeida.blogspot.com/

01/10/2009

Marco Vasques e a lágrima de pedra


6

“Caiu-me o olhar para a límpida fonte;

Que logo desviei, colhendo a ver a

Imagem da vergonha em minha fronte.”

(Dante in Purgatório, canto XXX)

o metal na veia orquestra os órgãos

e desenhos no monturo se acumulam

coração pulmão fígado e voz entram

espontâneos na faca que expia a artéria


e bate no peito um esquife dobrando

a esquina acompanhado pela multidão

com lágrimas de pedra e ranger de

madeiras nas pernas de mortos vindouros


um copo de ácido na saliva

não corrói o aço da faca na garganta

e nem impede o corte vertical

da lâmina que divide a língua


e faz surgir do homem um copo

de vinho dividido em leucócitos e

eritrócitos que escorrem nos dias e nas noites


do outro lado da cidade

encontro outros órgãos longe

da orquestração cotidiana

porém próximos dos risos dos revólveres


e na absoluta solidão

grita a filantropia de um coração andarilho

no desejo de construir uma orquestra sinfônica

em que as facas não sangrem o violino

e a cadeira de rodas posta à frente do piano

não emane a mesma e única música

que ecoa na calmaria dos lagos

onde dormem afogados

meninos com suas canções de ninar

jovens guitarras elétricas homens

mulheres anjos demônios mísseis

moedas cédulas prédios carros

placas de advertência e a desconexão

completa dos dedos sujos de pólvora


no aborto dos órgãos só varia

a estupidez humana em aperfeiçoar

os acordes da vida

quando se está condenado a

tocar sempre a mesma nota


(Marco Vasques in Elegias Urbanas, Bem-te-vi, RJ, 2005)



Marco Vasques é poeta e crítico de poesia. Bacharel e licenciado em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina. Faz mestrado em Filosofia da Linguagem. Autor de Elegias Urbanas (Poemas, 2005, Bem-te-vi, Rio de Janeiro), Diálogos com a literatura brasileira – volume I (entrevistas, 2004, EdUFSC/Movimento, SC/RS), Diálogos com a literatura brasileira – volume II (entrevistas, 2007, EdUFSC/Movimento, SC/RS) e Harmonias do Inferno (contos, 2005, edição do autor). Tem no prelo Flauta sem Boca (poemas) e trabalha no Diálogos com a literatura brasileira - volume III. Nasceu em Estância Velha, 1975, vive em Florianópolis, mas é de Imbituba, onde passou a infância.

Acaba de publicar (01/10/09) a antologia poética Poesia para gostar de Poesia, com seleção e textos dele e e de Marcos Vinícus Scheffel. A opção por lançar numa escola tem a ver com a natureza do projeto, pois se trata de uma antologia de poetas de Joinville. O livro vai ser distribuído gratuitamente às escolas através de parceria feita com a Secretaria de Educação da cidade. O poeta e crítico de poesia Marco Vasques vai falar sobre a produção poética da joinvillense para alunos e professores com o objetivo de apresentar os poetas da cidade para a cidade. São 15 poetas ao todos: Fernando José Karl, Ramone Abreu Amado, Rubens da Cunha, Clotilde Zingali, Alcides Buss, Marcos Alqueire, Caco de Oliveira, Cristiano Nagel, Dúnia de Freitas, Carlos Alberto Correa, Patrícia Hoffmann, Rita de Cássia Alves e Valmir Capim, Marinaldo da Silva e Silva e Paulo César Ruiz.

Este livro só foi possível graças ao SIMDEC - Sistema Municipal de Desenvolvimento à Cultura de Joinville e Fundação Cultural de Joinville. Toda a edição será distribuida gratuitamente.

TRÊS POEMAS DE AUGUST STRAMM

indicação de Marco Vasques


CAMPO DE BATALHA


Torrões moles afrouxam o ferro
Sangues filtram flocos de limo
Crostas migalham
Carnes lamam
Amamentar estua nos destroços
Entrematanças
Chispam
Olhos de crianças


ASSALTO

De todos os ângulos terrores uivam querer
Ácida
Açoita
A vida
Ante
Si
Aqui
A morte arfante
Os céus farrapam
O horror ceifa selvagante os cegos


SONHO

Pelos arbustos estrelas se enroscam
Olhos submergem fumam afundam
Murmuram balbúcios
Flores fendem
Olores instilam
Borrascas inundam
Ventos vagam tragam apagam
Lenços se rasgam
Cair assusta na noite funda.

Traduções: Augusto de Campos

(Do livro Poemas-Estalactites. São Paulo: Perspectiva, 2009)


August Stramm (1874-1915), poeta alemão. Formado em Filosofia na universidade de Halle, trabalhou como inspetor dos correios em Bremen. Convocado para lutar na I Guerra Mundial, faleceu em combate na frente russa. O poeta, que integrou o grupo da revista literária Der Sturm, foi um dos autores mais talentosos e inventivos do expressionismo alemão, abandonando a métrica e fraturando a sintaxe de forma radical. Além da poesia, escreveu também para o teatro. No Brasil, foi traduzido por Augusto e Haroldo de Campos (este último publicou um ensaio sobre o poeta, no livro O Arco-Íris Branco).

03/08/2009

Dreco Ramos e seu voo

COLTRANE'S SOUND

(Ao som de EQUINOX, de John Coltrane...)











Dreco Ramos

André Carneiro Ramos é mestre em Literatura Portuguesa pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), onde atua como professor contratado nas disciplinas Literatura Portuguesa e Cultura Portuguesa. Recentemente, publicou no livro Inventário de Literariedades e Outras Vertigens (1ª ed. Rio de Janeiro: Imprinta, 2008, p. 65-77) o ensaio intitulado “Pureza encantadora ou erotismo enigmático: análise da presença feminina nos poemas A mulher que passa e Rosário, de Vinícius de Moraes”.

Esse moço tem um conto bem interessante "O estranho sol", na revista sementral Revista.doc nº7. Janeiro/Junho 2009, que vale à pena ser apreciado... ;) :

http://www.revistapontodoc.com/7_andrecr.pdf


seu blogue é http://drecoramos.blogspot.com/